No último domingo (22), antes da formação do primeiro paredão no BBB 2023, o apresentador Tadeu Schmidt deu um ‘toque’ a respeito de uma relação tóxica cultivada por dois participantes, Bruna Griphao e Gabriel, dentro da casa mais vigiada do Brasil.
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“Olha esse diálogo. Bruna falando: ‘Eu sou o homem da relação’. Gabriel falando: ‘Mas já já você vai tomar umas cotoveladas na boca’. Gabriel, em uma relação afetiva, certas coisas não podem ser ditas nem de brincadeira”, disse o apresentador.
Diante da repercussão da situação, abrem-se dois debates extremamentes necessários: Primeiro, sobre a fala tóxica e machista do Gabriel, pois, mesmo que acredite que tenha sido uma ‘brincadeira’, são as idealizações dessas falas que os índices de violência contra a mulher continuam a existir.
É por isso que, sobretudo dentro de um programa de televisão, devem ser combatidas sempre. O segundo é a respeito da fala, também tóxica e com representação do machismo, da Bruna, ao dizer que é o “homem da relação”.
Não à toa isso foi apontado pela sister Larissa Santos, sua dupla na dinâmica da primeira semana.
BBB 2023: Relações tóxicas vira assunto nos primeiros dias do reality show
“Relações tóxicas tendem a ter atitudes manipuladoras, dissimuladas, de assédio e violência não necessariamente física. Quando explícitas, são mais fáceis de serem apontadas, mas quando são sutis, nos detalhes, dificulta a percepção”, pontuou.
Só no primeiro semestre de 2022, de acordo com dados publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou 699 casos de feminicídio. Com média de quatro mulheres mortas por dia, o país chega a um recorde desde 2019, quando houve 631 casos entre janeiro e junho daquele ano.